quarta-feira, 22 de abril de 2009

Há nuvens a descer
O rio,
E faltam-me cores para
Divisar as suaves
Formas do vento
Que se arrasta
Nas curvas da frase
Na memória das tardes
No comprimento furtivo
Do olhar.
Vêm devagar
Os ventos da luz,
Brotam fios de vida
Nos sentidos panorâmicos
E vai e vem
Esta ideia
Em suaves ilusões
Que nos mata
A sede de infinito
E nos traz
Á ideia o tremor
Da vida a deslizar
Nos dias abertos
Com tardes por inventar

Fernando Jóia