quinta-feira, 4 de junho de 2009

Os olhos do tempo

Esquecer sempre as recordações

Do que não vai acontecer,

Ouvir palpitar as lufadas

Dos sonhos mornos,

Ler o frio de nada sentir

E saborear o nunca em golfadas geladas

A escorrer na parede

Do tempo.

Fernando Jóia


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